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terça-feira, 12 de julho de 2011

A mala que nos fez chorar - Karen Lavine

         Quando comecei a ler a resenha que vocês fizeram, minhas lágrimas voltaram a cair, tal quando li pela primeira vez esse livro. Em todos nós há um pouco da História dos Brady, em outro contexto, as vezes nos vemos roubados dos nossos sonhos, outras vezes as nossas vidas viram de pernas pro ar, aquilo que parecia ser tão sólido, desmorona, e não sabemos o que fazer, nem para quem pedir ajuda.
          E como Hana e sua família ficamos sem alicerce por muito tempo, e aqueles que nos protegiam por causa da roda viva que é a vida, não podem mais nos dá guarita, colo e temos que seguir mesmo sem eles, como fez Georges.
          A mala que nos fez chorar, também nos ensina que de uma forma ou de outra, quem sobrevive a tantas perdas, tem que continuar.





       

Guerra nada Fria!!

       Todo mundo conhece a história da guerra Fria, uma luta incansável entre o Capitalismo e o Socialismo. A guerra entre os titãs EUA e URSS. O que sempre me chamou atenção nesse conflito, foi a transferência dos combates diretos, até então esses confrontos eram travados entre os grandes, após a segunda guerra, é transferido para a periferia do mundo. Países da periferia do mundo deram os seus territórios e a vida de seus filhos para esses países que controlavam o mundo com os seus conhecimentos tecnológicos voltados para a indústria bélica, cada vez mais equipada e preparada para uma eventual terceira guerra mundial.
       E estamos cansados de conhecer e nos indignar com esses confrontos, que foram muitos e durante muito tempo. Coréia, Vietnã (a primeira derrota militar norte-americana), claro que depois de terem matado milhões de vietnamitas, contra alguns poucos milhares de americanos. Cuba, que no quintal dos EUA, quase provoca o que todos temiam com a crise dos mísseis, um confronto direto entre os titãs que possuíam a bomba atômica.
      O Brasil nesse contexto quentíssimo da Guerra Fria é o que meus anjos sem asas do 3 ano vão comentar.